Aline - carnaval em Veneza |
SAUDADES DOS CARNAVAIS REPLETOS DE CONFETES
E SERPENTINAS, DAS FANTASIAS SIMPLES, SALÕES CHEIOS DE PIERROT E ARLEQUINS, DAS
BRINCADEIRAS FAZENDO TRENZINHOS, DAS BISNAGAS DE ÁGUA, MARTELINHOS E PRINCIPALMENTE
DAS MARCHINHAS QUE EMBALAVAM NOSSOS SONHOS JUVENIS, SAUDADES DAS BANDAS
MARAVILHOSAS E SEUS METAIS, DA ALEGRIA QUANDO A BANDA DAVA O "GRITO DE
CARNAVAL" E NINGUÉM FICAVA PARADO, TODOS "PULAVAM" E QUANDO TUDO
PASSAVA, FICAVA A PROCURA DE UM CONFETE NO MEIO DE ALGUMA ROUPA OU NA CALÇADA,
SÓ PARA LEMBRAR QUE O CARNAVAL HAVIA PASSADO POR AQUI E SE FOI COMO AS FOLHAS
DE OUTONO...
FICARAM LEMBRANÇAS MARAVILHOSAS, MAS ASSIM É A VIDA, AGRADEÇO
POR TER VIVIDO O TEMPO DE OURO DOS CARNAVAIS E ...QUEM SABE ...SABE, CONHECE
BEM....
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VAI PASSAR - CHICO BUARQUE
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
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Olá amiga,, Seu blog esta maravilhoso. Um grande abraço e um otimo final de semana !!!
ResponderExcluirObrigada Luci! bom final de semana!! bsj!!!
ExcluirOi, Maristela!
ResponderExcluirSaudades mesmo, daqueles carnavais que não voltam mais!
Todo carnaval lembro dos salões e das marchinhas... bons tempos! Tudo mudou, agora é funk, pagode...
Amiga, obrigada pelo carinho do comentário e vim aqui especialmente para agradecer a sua dica da série que deixou, sobre Haru e Natsu. Chorei litros, quanto sofrimento! Agradeço muito!
Excelente domingo e boa semana pra você!
Beijo
Oi Leh, obrigada pelo carinho, bjos!
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